terça-feira, 5 de agosto de 2014

O Senhor dos Aneis - A Sociedade do Anel (J.R.R Tolkien)

RESENHA:

Primeiramente gostaria de dizer que assisti o filme faz um bom tempo, e achei fascinante como a historia se desenrolava. 
Depois de muito tempo tive a curiosidade de ler o livro, mas algumas pessoas me diziam que a leitura era muito difícil e que não era para qualquer um, e como eu era preguiçoso não tive a coragem de ler.

Esse ano criei coragem e baixei no meu Kindle, fui lendo tranquilamente, quando eu percebi já tinha terminado a primeira parte em menos de duas semanas. Como o título já dizia, nessa primeira parte foi montada uma comitiva que leveria Frodo as montanha da perdição para destruir o "Um Anel", e esse grupo de pessoas receberam o nome de "A Sociedade do Anel".

Logo no prologo do livro percebemos o jeito da narrativa, que nos faz pensar que essa historia aconteceu há muito tempo, e que já é esquecida por muitos dos povos pequenos "Os Hobbits". Historias que só estão na biblioteca do Condado e na lembranças dos antecessores de Merry, Pippin, e Sam que viveram aquela aventura junto com a Comitiva.


Essa comitiva era bem diferenciada, no qual tinha um Mago chamado de Gandalf O Cinzento, Aragor heideiro de Isildur que era de uma linhagem de humano misturado com Elfo, Boromir um humano comum, Gimli filho de Glóin que era um Anão, Legolas Verdefolha que era um Elfo Silvestre, e os quatros hobbits do Condado; Frodo herdeiro de Bilbo o Bolseiro, Sam seu jardineiro e melhor amigo, e Merry e Pippin que a principio achava que eles eram só para dar alivio comico na historia, mas ao decorrer da drama mostram que tem o seu objetivo.

A muito tempo atrás o "Um Anel" foi criado por Sauron, para controlar todos os outros aneis que foram distribuídos: três aos Elfos, sete aos Anões e nove aos Homens. Aos elfos ele não pode controlar pois eram muito fortes, e aos sete anões só despertaram mais sua vontade de ter riqueza, mas não poderiam ser controlados também. Aos noves homens foi outra historia, pois eles eram faceis de se corromper e acabaram de se tornar os escravos de Sauron, que acabaram por se tornar os Nazgûl, seres extremamente maléficos.

Houve uma guerra em que humanos e elfos se uniram contra Sauron, e no mesmo ele foi derrotado e perdeu a posse do "Um Anel" e com isso as suas forças. Isildur rei dos homens pegou o "Um anel" e o possuiu, mas o anel tinha vontade própria e queria voltar para o seu criador. Assim em momento oportuno o "Um anel" traiu o rei que foi morto por Orcs, e ficou perdido por muito tempo.

Sméagol achou o Um, e por muito tempo ficou com ele, corrompendo o seu coração, e se tornar conhecido como Gollum. Por obra do acaso Bilbo, o tio de Frodo em uma de suas aventuras com os anões se cruza com Gollum e rouba o "Um anel". E por muito tempo isso fica em segredo com Bilbo, até que Gandalf descobre e o convence de abandonar o "Um" e entregar como herança a seu sobrinho Frodo.  

Gandalf explica tudo ao pequeno hobbit sobre o "Um", e Frodo decide carregar esse fardo até as montanhas da perdição, onde ele foi forjado para o destruir e acabar com as forças de Sauron para sempre. E em Valfenda, Elrond um Meio-Elfo em uma reunião forma "A sociedade do Anel", que auxilia ao portador do anel segurança até o seu destino final, mas nada acontece como esperamos e nessa viajem tudo pode acontecer.

O meu primeiro contato com a Terra-média foi através dos filmes, mais com o livro me aprofudei muito mais nesse mundo. Conheci personagens que não vi nos filmes, eu ri, chorei e fiquei com medo do que poderia acontecer nas paginas seguintes. Como já li o livro "Silmarillion" antes das "As Duas Torres", tive uma maior compreensão do que aconteceu e o que vai acontecer nesse mundo magico. E se Tolkien estivesse vivo, agradeceria por ele ter criador se Universo cheio de ligações do passado com o futuro, que até parece palpável e que aconteceu de verdade. 




quarta-feira, 21 de maio de 2014

A Descoberta (Denis Cruz e Michelson Borges)

Sinopse:
O que acontece quando um brilhante cientista ateu descobre que a ciência não tem todas as respostas para os dilemas da vida? O que acontece quando alguém famoso, bem-sucedido e rico percebe que há situações para as quais fama, sucesso e dinheiro não oferecem solução? Essa é a realidade do físico Carlos Biagioni. Enquanto seu casamento afunda e a carreira decola, uma tragédia familiar faz com que ele inicie uma jornada que mudará completamente sua visão de mundo, oferecendo-lhe uma chance de curar feridas do passado e a possibilidade de olhar para o futuro com esperança. Acompanhe esse cientista numa aventura cheia de drama, amor e descobertas que poderão mudar também a sua vida.

Resenha:

Olá galera, o que tenho a dizer sobre esse livro? Confesso que tive certo preconceito antes de lê-lo. Não por se tratar de Religião ou Ceticismo, (porque já li o livro “Contato – Carl Sagan”) mas sim por ser tratar de ficção escrito por adventistas (e sou adventista também).

A historia começa com o cientista Carlos Biagioni paquerando uma moça (que não é sua esposa), mostrando para ela as estrelas no céu e ensinando o nome delas, e acaba recebendo uma ligação urgente que mudara a sua vida pra sempre.

No outro lado da linha sua ex-esposa lhe da uma péssima noticia, sua filha Beatriz tinha sofrido um acidente e estava em estado grave. Isso abala os alicerces de Carlos, e lhe vem “flash” de seu passado e de tudo que ele tinha feito de errado para estar naquela situação.

Muito angustiado, ele fica no hospital esperando que sua filha acorde do coma. Ele percebe que sua ex-esposa não esta muito aflita, ele vê em sua face esperança. Eles começam a conversar e Carlos se faz a pergunta: Porque se separamos?

Eles revezavam os dias de ficar no hospital, até que um dia Beatriz abre os olhos e vê seu pai ao lado de seu leito. Ela descobre que não pode sentir as pernas e fica angustiada com isso.

Os dias vão passando, e a relação da família vai melhorando. Até que um dia a menina Beatriz faz o seu pai prometer uma coisa: Descobrir a existência de Deus através da ciência. E aquilo pega o seu pai de surpresa.

Como um cientista ateu no auge de sua carreira iria cumprir tão seria promessa? Isso não foi difícil, George um amigo de trabalho que também era cientista confessou ser “Cientista Criacionista” e iria ajuda-lo nessa empreitada.

George lhe indica vários livros, e lhe dá um passeio de presente para ele e sua família. No passeio ele aprende um pouco mais sobre a ciência criacionista e se aproxima mais de Laura sua ex e Beatriz sua filha.

Confesso que gostei do livro, os diálogos entre eles são divertidos e de fácil compreensão. E no final aquele ateu arrogante que só sabia caçoar dos crentes teve uma descoberta incrível que mudou a sua vida.

Essa descoberta eu não conto, senão estraga a surpresa, mas é algo que é relacionada à sua infância e seu pai. Só um deslize do livro (na minha opinião) um ateu roxo mudar sua opinião em muito pouco tempo é bem difícil (sei que para Deus nada é impossível).

Para alguns esse livro não passara de puro entretenimento, mas para outros poderá ser um inicio de uma nova experiência com Deus.








domingo, 11 de maio de 2014

Aprendendo A Voar Com Douglas Adams

Estava lendo o terceiro livro da trilogia “O Guia do Mochileiro das Galáxias – A vida, o universo e tudo mais”, e me deparo com o trecho mais maluco que já vi. Eu pensava que Douglas Adams já tinha se superado nos livros anteriores, e errei (fail!).
Se Douglas usava drogas? Ai eu não sei, mas tenho certeza que sua mãe usava, e muito... A ideia é muito inteligente e ao mesmo não faz muito sentido, mas mesmo não fazendo muito sentido é engraçado pra caramba.
Para você que quer procurar no livro, ele fica lá no capitulo 11.
 Fique com o trecho a seguir:

 O Guia do Mochileiro das Galáxias diz o seguinte a respeito de voar:
Há toda uma arte, ele diz, ou melhor, um jeitinho para voar.
O jeitinho consiste em aprender como se jogar no chão e errar.
Encontre um belo dia, ele sugere, e experimente.
A primeira parte é fácil. Ela requer apenas a habilidade de se jogar para a frente, com todo seu peso, e o desprendimento para não se preocupar com o fato de que vai doer. Ou melhor, vai doer se você deixar de errar o chão.
Muitas pessoas deixam de errar o chão e, se estiverem praticando da forma correta, o mais provável é que vão deixar de errar com muita força.
Claramente é o segundo ponto, que diz respeito a errar, que representa a maior dificuldade.
Um dos problemas é que você precisa errar o chão acidentalmente.
Não adianta tentar errar o chão de forma deliberada, porque você não irá conseguir. É preciso que sua atenção seja subitamente desviada por outra coisa quando você está a meio caminho, de forma que você não pense mais a respeito de estar caindo, ou a respeito do chão, ou sobre o quanto isso tudo irá doer se você deixar de errar.
É reconhecidamente difícil remover sua atenção dessas três coisas durante a fração de segundo que você tem à sua disposição. O que explica por que muitas pessoas fracassam, bem como a eventual desilusão com esse esporte divertido e espetacular.
Contudo, se você tiver a sorte de ficar completamente distraído no momento crucial por, digamos, lindas pernas (tentáculos, pseudópodos, de acordo com o filo e/ou inclinação pessoal) ou por uma bomba explodindo por perto, ou por notar subitamente uma espécie muito rara de besouro subindo num galho próximo, então, em sua perplexidade, você irá errar o chão completamente e ficará flutuando a poucos centímetros dele, de uma forma que irá parecer ligeiramente tola.
Esse é o momento para uma sublime e delicada concentração.
Balance e flutue, flutue e balance.
Ignore todas as considerações a respeito de seu próprio peso e simplesmente deixe-se flutuar mais alto.
Não ouça nada que possam dizer nesse momento porque dificilmente seria algo de útil.
Provavelmente dirão algo como: “Meu Deus, você não pode estar voando!”
É de vital importância que você não acredite nisso: do contrário, subitamente estará certo.
Flutue cada vez mais alto.
Tente alguns mergulhos, bem devagar no início, depois se deixe levar para cima das árvores, sempre respirando pausadamente.
E NÃO ACENE PARA NINGUÉM.

Se para Arthur Dent deu certo e até deu seu joinha, porque não tentar ??




segunda-feira, 5 de maio de 2014

Contato (Carl Sagan)

Sinopse:

Contato com extraterrestres não é sinônimo de homenzinhos verdes desembarcando de um disco voador. É muito mais - sinais captados num radiotelescópio podem conter mensagens capazes de nos fazer repensar toda a nossa concepção da vida e do Universo. Esse é o ponto de partida de Carl Sagan, que, aliando as tensões da melhor literatura ao conhecimento científico mais avançado, compõe um romance que pode provocar em nós todas as reações - menos a indiferença. Em “Contato”, o que está em jogo é o mundo tal como o conhecemos. Como quem faz uma aposta, Sagan nos convida a uma viagem assustadoramente fascinante pelo buraco negro que é a inteligência humana.

Resenha:

Ellie era uma garotinha que sempre queria aprender, e questionava o porquê de algumas coisas, gostava de desmontar e montar aparelhos eletrônicos e seu pai sempre alimentava o seu conhecimento. Sua paixão principal era os rádios, queria entender como eles funcionavam e pra que serviam.

Ainda em sua infância, questionou um professor por não da informações completas, e foi até a biblioteca aprender sozinha. Após o falecimento do seu pai, Ellie se sentia sozinha, pois sua mãe se casou com uma pessoa que ela não gostava.

Após vários anos de estudos, ela vira uma cientista chamada Dr. Arroway, que tem muitas dificuldades de relacionamento com a mãe e o padrasto, e sua vida amorosa não é das melhores.

Como radio-astrônoma, ela fica encarregada num projeto chamado Argus, cujo objetivo, era fazer algum contato extraterrestre por ondas de radio. Muitos cientistas diziam que essa área era um suicídio profissional, e não levavam muito a sério esse tipo de pesquisa. Apesar de gostar do que fazia, ela e sua equipe não tinha feito nenhum contato até então, tornando o trabalho muito tedioso de vez em quando.

Muitos anos se passaram, e as autoridades já estavam querendo encerrar o projeto por não obter nenhum resultado, enquanto isso ela lutava para conseguir mais um tempo na pesquisa.

Em um dia qualquer, ela percebe oscilações no sinal e que era extraterrestre. E vinha da estrela de VEGA, que ficava há 26 anos luz da Terra.

Enquanto os cientistas quebravam a cuca para tentar decifrar a mensagem, os religiosos estavam com medo, pois uns achavam que o sinal vinha de Deus e os outros que vinha do diabo.

Dr. Arroway e seus colegas conseguem decifrar a mensagem, que por incrível que pareça era um manual para criar uma maquina. Como no inicio todo planeta estava recebendo o sinal, e quase todos ajudaram de alguma forma, ninguém queria ficar de fora da construção da maquina.

Existia um porém, na época o EUA e a Rússia estavam em plena guerra fria, mas todos fizeram as pazes e se uniram para formar um comitê e discutirem a construção da maquina.

Ninguém sabia para qual finalidade a maquina servia, e então as pessoas começavam a fazer varias teorias conspiratórias, principalmente os religiosos, que diziam trazer o Juízo de Final.

Porém um dos temas mais discutido ao longo do livro é o ceticismo, Carl Sagan nos coloca em diálogos e discussões que de vez em quando nos fazem mudar o modo de pensar. O dialogo do evangelista Palmer Joss com a Dr. Arroway é simplesmente fantástico, nele cada um quer provar quem está correto, porém Ellie fala “não quero crenças, quero fatos” que finaliza a discussão.

Os cientistas descobrem mais ou menos para que a maquina serviria, pois no projeto havia cinco acentos, que dava a ideia de ser algum tipo de transporte. No comitê mundial escolhem as cinco pessoas para representar o nosso mundo, e entre elas estava Ellie.

Na ativação da maquina, ela e seus colegas são projetados para o centro da galáxia, tendo uma verdadeira aula de astronomia no ponto de vista alienígena. Chegando a um planeta, eles têm uma enorme surpresa, pois os alienígenas não se apresentam em sua forma real, mas em forma de seus entes queridos, para não causar muito espanto nos visitantes.

O alienígena que conversou com Ellie estava em forma de seu pai, ela ficou muito emocionada com aquilo. Depois de todas as suas perguntas sobre universo serem respondidas, (quase todas) eles voltam para casa.

Ellie e seus colegas pensam ter passado 24 horas desde a ativação da maquina, mas os que ficaram na Terra falaram que não passara vinte minutos, e que nem saíram do lugar.

O ceticismo e religião entram de novo, e os papeis se invertem. Ellie não tem como provar cientificamente o que tinha acontecido, mas acredita naquilo com todas suas forças. Que acaba tornando como uma experiência espiritual sem provas concretas.


Apesar de ser uma ficção cientifica, Sagan usa seu bom senso ao criar a historia, não pondo homenzinhos verdes invadindo a Terra como muitos escritores fazem. Sendo cientista de verdade, ele propõe de como a humanidade reagiria, caso descobrisse haver várias formas de civilizações fora de Terra.

De certa maneira, o final do livro passou para mim, um acordo de paz entre a religião e ciência, com ultimo dialogo de Palmer Joss com a Dr. Arroway, que você pode conferir lendo o livro. 

Indico esse livro para sua próxima leitura, e tenho certeza de que você vai gostar.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Sinopse:

No final da década de 1970, quando os primeiros capítulos de O Guia do Mochileiro das Galáxias foram enviados para radio BBC em Londres, ninguém imaginava que seria um sucesso estrondoso em pouco tempo. A combinação bem sucedida de ficção e comédia harmonizou perfeitamente. Na sequência, Douglas Adams escreveu a lendária trilogia  de cincos livros que vendeu mais de milhões de copias pelo mundo. Mestre da sátira, Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da cultura e de diversas instituições atuais. Seus livros, que tratam em ultima instância da busca do sentido da vida, não só divertem como também fazem pensar.

Resenha:

Olá terráqueos! Hoje eu irei falar do livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias” do escritor britânico Douglas Adams. Ele é um dos livros mais hilários que já li, e é indicado como um clássico juvenil, apesar dos adultos gostarem da leitura também. Ele tem uma mistura de humor nonsense com ficção cientifica, abordando com critica o Planeta Terra e seus habitantes.

Por incrível que pareça, a história que tem o objetivo de destrinçar o comportamento dos habitantes da Terra começa com a mesma sendo destruída, ou melhor dizendo, “demolida” pelos Vogons, uma raça extraterrestre extremamente burocrata e que tem os piores poemas do universo, e uma dica, não deixe que eles recitem uma para você (quem avisa amigo é).

Agora vamos voltar 10 minutos antes da Terra ser destruída. Esse é Arthur Dent, um típico cidadão inglês fissurado em chá, e também rodeado por poucos e seletos amigos. Ele acorda com uma forte ressaca por ter bebido muito na noite anterior, e se depara com vários tratores em frente de sua casa e prontas para demolir. Como forma de protesto se deita ao chão, para que os tratores não derrubem sua casa. 

De repente o seu melhor amigo, Ford Prefect o convence a ir no bar e beber o máximo possível. Arthur fica muito confuso e Ford lhe da explicações. Ele confessa ser um alienígena e pesquisador de campo para o livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, (um livro que não é da Terra, nunca foi publicado na Terra e nenhum Terráqueo nunca ouviu falar) e que ficou preso na Terra durante 15 anos por não ter conseguido carona com nenhuma nave. E também lhe deu uma noticia assustadora, que a Terra ia ser destruída em poucos minutos.

 De primeira Arthur não quer acreditar muito, até que ouve sua casa sendo demolida, e saindo para fora se depara com varias naves encobrindo o céu. 
Eles conseguem fugir da Terra segundos antes de ser destruída, e ainda por cima clandestinamente numa daquelas naves.

 O plano maluco de Ford não deu muito certo, pois logo foram descobertos e jogados no vácuo do espaço a mercê da morte. Quando de repente se encontram dentro de uma nave chamada “Coração de Ouro”(cuja a energia é gerada por um motor de improbidade infinita). Nessa nave se deparam com Zaphod Beeblebrox o presidente da galáxia e primo de Ford, Trillian ex-habitante da Terra e antigo xaveco de Arthur, e também Marvin, um robô super inteligente, de cabeça enorme e extremamente depressivo.

Juntos eles viajam pelo universo em busca da resposta fundamental para “A vida, o universo e Tudo Mais”. O livro conta com varias cenas extremamente nonsenses que é o diferencial do autor Douglas Adams, e também coisas que te fazem pensar, refletir e rir para caramba, sempre tratando a Terra como uma dimensão muito pequena e insignificante, como no trecho a seguir:

“Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distancia de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande ideia”.

E também uma parte muito hilária que você encontra na adaptação do cinema, que é da baleia se descobrindo, muito engraçado..


Douglas era um grande escritor, com sua genialidade tentou  nos mostrar como o ser humano é, em dimensões extrapoladas, e  que também somos insignificantes para o resto do universo. Mais pude perceber alguns detalhes, que podem ou não confundir certos leitores. No fundo do coração, eu espero ter despertado em vocês a vontade de ler esse livro. E pretendo mais e mais melhorar as minhas resenhas para que vocês tenham um bom conteúdo.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Um Estudo Em Vermelho (Arthur Conan Doyle)

SINOPSE:

“Um estudo em vermelho” é a primeira história de Sherlock Holmes e o primeiro livro publicado por Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930). Muito menos do que um livro de estreia, esta história nasceu clássica, com seu ritmo vertiginoso de suspense e mistério que consagraria seu protagonista Sherlock Holmes como o mais apaixonante e popular detetive da história da literatura. “Um estudo em vermelho” propõe um enigma terrível e invencível para a polícia, que pede auxílio a Holmes - um homem é encontrado morto, sem ferimentos e cercado de manchas de sangue. Em seu rosto uma expressão de pavor. Um caso para Sherlock Holmes e suas fascinantes deduções narrado por seu amigo Dr. Watson, interlocutor sempre atento e não raro maravilhado com a inteligência e talento do detetive.

RESENHA:
A história começa com Dr. John Hamish Watson, um médico oficial do exército britânico que vai a Índia logo quando explode a segunda guerra afegã. Lá depois de muitos infortúnios e desastres, Watson é baleado e fica muito ferido e impossibilitado para guerra, e acaba voltando para a terra da rainha. Logicamente ele escolheu Londres para passar um tempo, por causa da facilidade da cidade grande. E foi através de um amigo dele, que passa a conhecer Sherlock Holmes que também estava procurando alguém para dividir o aluguel de um apartamento.
Eles dividem é claro, e depois de um tempo, Sherlock que não era acostumado a ter amigos por causa de sua personalidade sarcástica e de achar que as outras pessoas eram totalmente burras, que ele começa a ter uma afinidade com Watson.
Daí por diante é só aventura, quando um delegado da cidade não consegue resolver um caso e vem pedir ajuda a Sherlock, ai Dr. Watson descobre que seu parceiro de apartamento é o único “Detetive Consultor” do mundo, que significa até os Detetives mais experientes vinham pedir ajudar dele. Sherlock explicou a sua “Teoria de Dedução” e Watson ficou maravilhado com tamanha apresentação, inclusive eu.
No decorrer da historias acontece algumas reviravoltas, que nos dá a impressão que Sherlock não vai conseguir resolver o mistério do assassinato e que ele estava mentido sobre sua habilidade de dedução. Mas é claro que ele resolve o caso, e descobre que o motivo do assassinato  “era das antigas”  e que tudo se travava de vingança.

Apesar de ser um clássico a leitura foi muito fluida para mim, espero que através de resenha você tenha se interessado pela historia. E uma dica para você que começou a ler a pouco tempo assim como eu: LEIA E VIAJE (no sentido de imaginação é claro). E desculpe se ouve algum erro aqui, lembre-se que foi a minha primeira resenha.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Porque criei um blog sobre literatura ???

Olá galera, como este é meu primeiro post aqui, vou explicar pra qual finalidade eu criei esse blog. E não se preocupem com meus erros de ortografia porque afinal não sou muito bom nisso, mas pretendo melhorar com o decorrer do tempo.
Eu criei o blog porque quando comecei a ler não tinha ninguém com quem partilhar as minhas descobertas, fiquei muito entusiasmados com esse novo mundo, mais nenhum dos meus amigos queriam me ouvir falar de livros e me diziam que isso era uma perca de tempo (que amigos heim!) e que compensaria pegar um livro didático e absorver informações uteis para minha vida (eu sei, eu sei, sempre é bom estudar) mas infelizmente ainda existe esse preconceito com literatura de entretenimento (principalmente dos mais velhos) no Brasil.
Finalizando esse primeiro post, eu sei que ficou muito pequeno, mas que tem a finalidade de te explicar e também para dizer: SEJA BEM-VINDO.